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Panteleimon, o Anárgiro

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[[Imagem:Panteleimon.jpg|miniatura|direita|São Pantelimão, o Médico.]]O '''Santo Megalomártir, Anárgiro e Portador da Paixão Pantelimão, o Médico''' (nascido '''Pantaleão'''; em grego: ''Παντελεήμων'', ''Panteleimon'', e ''Παντολέων'', ''Pantoleon''; séc. IV), foi um santo anárgiro da região da Bitínia (atual Turquia). O santo é invocado por soldados ou por aqueles empreendidos em guerras espirituais, durante o Mistério da Unção dos Enfermos, na Benção das Águas e nas orações aos enfermos. A Igreja o comemora no dia de seu grande martírio, [[27 de julho]], durante a Festa de Todos os Padroeiros da Coreia, em [[3 de outubro]], e durante a Festa de Todos os Santos Anárgiros, em [[17 de outubro]].
== Vida ==
Na cidade de Nicomédia vivia Pantaleão, filho de Santa Êubula com um certo ilustre pagão chamado Eustórgio. Embora Êubula desejasse criar seu filho na Fé cristã, a santa morreu quando este ainda era uma criança. Sendo enviado pelo pai a uma escola pagã, Pantaleão acabou estudando Medicina com um renomado médico chamado Eufrosino. Suas habilidades chamaram a atenção do Augusto Imperador Maximiano (284–305285–305), que ansiou inclui-lo dentre os médicos reais após o término de sua tuição.
Naquele tempo, viviam secretamente em Nicomédia os futuros santos hieromártires Hermolau, Hermipo e Hermócrates, então sobreviventes da Perseguição. Uma vez, Pantaleão chegou à casa dos padres, e Santo Hermolau convidou-o para entrar e conversar sobre a Fé cristã. A partir de então, Pantaleão começou a visitá-los todos os dias. Uma vez, o santo encontrou pelo caminho uma criança que havia sido picada por uma enorme serpente e já estava morta. Pantaleão começou a orar para que [[Jesus Cristo]] a trouxesse à vida e derrotasse a serpente, que ainda estava sobre o corpo da criança. Então, Pantaleão determinou que, se sua oração fosse atendida, ele se tornaria um seguidor de Cristo e aceitaria o Santo Batismo. A criança milagrosamente ressuscitou, e a serpente morreu perante Pantaleão. Com esse milagre, Pantaleão foi batizado por Santo Hermolau sob o nome de Pantelimão (“todo-misericordioso” em grego).
Embora o santo tivesse sido entregue à cremação, seu corpo permaneceu intacto, e foi mais tarde enterrado pelos cristãos, dos quais Laurêncio, Basso e Probo, seus servos que escreveram a vida do santo. São Pantelimão é venerado na Igreja como um poderoso santo e protetor dos soldados. Esse aspecto já vinha de seu nome de pagão Pantaleão, que significa “leão em todas as coisas”. Já seu nome de Batismo Pantelimão, “misericordioso em todas as coisas”, manifesta a veneração do mártir como um médico, motivo pelo qual ele é invocado também pelos que estão em guerras espirituais.
No século XII, o filho de São Mistiaslau Mistislau I, Grão-Príncipe de Quieve (1125–1132), Iziaslau II, futuro Grão-Príncipe de Quieve (1146–1149, 1151–1154), recebeu o Santo Batismo sob o nome de Pantelimão, e possuía uma imagem do santo em seu capacete. Pelas intercessões do santo, Iziaslau permaneceu vivo durante uma batalha em 1151.
No século XVIII, as vitórias das forças navais russas contra os suecos se deram graças à intercessão do santo no dia de sua Festa, [[27 de julho]] — na Batalha de Hango (1714) e na Batalha de Grengam Grengã (1720).
Porções das relíquias de São Pantelimão foram distribuídas por todo o mundo cristão. Sua venerável cabeça, existente até os dias de hoje, se encontra no mosteiro russo de São Pantelimão no Monte Athos.
[[Categoria:Anárgiros]]
[[Categoria:Mártires]]
[[Categoria:Padroeiros da Coreia]]
[[Categoria:Santos]]
[[Categoria:Santos do século IIIantenicenos]]
[[Categoria:Santos do século IV]]
[[Categoria:Santos gregos]]
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