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O '''Venerável Santo Mártir Pansófio de Alexandria''' (séc. III) foi um eremita egípcio martirizado durante o reinado de Décio. Sua memória é celebrada pela Igreja no dia [[15 de janeiro]].
  
 
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Pansófio nasceu durante o século III na cidade de Alexandria no Egito. Filho de Nilo, um afortunado procônsul do Império que tinha amor pelo belo, Pansófio recebeu uma excelente educação, inclusive sobre as Sagradas Escrituras. Quando seu pai morreu, Pansófio distribuiu toda a sua riqueza para ajudar aos pobres e partiu para o deserto, na esperança de encontrar ao Senhor após afastar-se dos bens terrenos.
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Pansófio nasceu durante o século III na cidade de Alexandria no Egito. Filho de Nilo, um afortunado procônsul do Império que tinha amor pelo belo, Pansófio recebeu uma excelente educação, inclusive acerca das Sagradas Escrituras. Quando seu pai morreu, Pansófio distribuiu toda a sua riqueza para ajudar aos pobres e partiu para o deserto, na esperança de encontrar ao Senhor após afastar-se dos bens terrenos.
  
 
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Pansófio permaneceu em asceticismo no deserto durante vinte e sete anos, ocupando-se apenas de estar com Deus em silêncio e oração. Tendo posto ao Alto seu coração, o asceta foi difamando perante o eparca de Alexandria, o qual levou a cabo a guerra iniciada por Décio contra os cristãos.
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Pansófio permaneceu em asceticismo no deserto durante vinte e sete anos, ocupando-se apenas de estar com Deus em silêncio e oração. Tendo posto ao Alto seu coração, o asceta foi difamando perante o eparca de Alexandria, o qual levou a cabo a guerra iniciada por Décio contra os cristãos. No Egito, a grande virtude de Pansófio chegou ao conhecimento dos oficiais.
  
O santo foi levado perante o eparca, e, com sua sabedoria, censurou a ilusão dos pagãos usando os seus próprios mitos, e envergonhando a sensibilidade do tirano perante a perseguição. Por seu discurso, o governador ordenou que São Pansófio fosse espancado até a morte, e assim ganhou de [[Jesus Cristo]] a imperecível coroa do martírio.
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O santo foi levado perante o eparca, e, com sua sabedoria, corajosamente confessou a [[Jesus Cristo]], censurou a ilusão dos pagãos usando os seus próprios mitos, e envergonhou a sensibilidade do tirano perante a perseguição. Por seu discurso, o governador ordenou que São Pansófio fosse espancado com barras até a morte, e assim, na era do santo Patriarca Dionísio de Alexandria (248–264), ganhou de Cristo a imperecível coroa do martírio.
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== Referências ==
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* São Nicodemos, o Hagiorita (1819). ''Sinaxário dos doze meses do ano.'' Tomo segundo.
  
 
== Ligações externas ==
 
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* [https://www.johnsanidopoulos.com/2018/01/synaxarion-of-holy-martyr-pansophios-of.html Mártir Pansófio de Alexandria] (João Sanidopoulos)
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* [https://www.goarch.org/chapel/saints?contentid=1936 Venerável Mártir Pansófio de Alexandria] (Arquidiocese Ortodoxa Grega da América, GOARCH)
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* [http://ocafs.oca.org/FeastSaintsViewer.asp?FSID=100198 Venerável Mártir Pansófio de Alexandria] (Igreja Ortodoxa na América, OCA)
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* [https://www.johnsanidopoulos.com/2018/01/synaxarion-of-holy-martyr-pansophios-of.html Venerável Mártir Pansófio de Alexandria] (João Sanidopoulos)
  
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[[Categoria:Mártires]]
 
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Revisão das 19h47min de 15 de janeiro de 2020

O martírio de São Pansófio no Menológio.

O Venerável Santo Mártir Pansófio de Alexandria (séc. III) foi um eremita egípcio martirizado durante o reinado de Décio. Sua memória é celebrada pela Igreja no dia 15 de janeiro.

Vida

Pansófio nasceu durante o século III na cidade de Alexandria no Egito. Filho de Nilo, um afortunado procônsul do Império que tinha amor pelo belo, Pansófio recebeu uma excelente educação, inclusive acerca das Sagradas Escrituras. Quando seu pai morreu, Pansófio distribuiu toda a sua riqueza para ajudar aos pobres e partiu para o deserto, na esperança de encontrar ao Senhor após afastar-se dos bens terrenos.

Em 249, Décio (249–251), após suas vitórias militares contra a rebelião de Pacaciano no Danúbio, assassinou o Imperador Filipe (244–249) e assumiu seu posto, acrescentando ao seu nome também o nome “Trajano” devido a sua grande admiração pelo imperador homônimo. Essa admiração também viria a se refletir na perseguição aos cristãos. No ano seguinte, Décio assinou um édito exigindo que todo o império oferecesse sacrifícios aos deuses pagãos pelo bem-estar do imperador.

Pansófio permaneceu em asceticismo no deserto durante vinte e sete anos, ocupando-se apenas de estar com Deus em silêncio e oração. Tendo posto ao Alto seu coração, o asceta foi difamando perante o eparca de Alexandria, o qual levou a cabo a guerra iniciada por Décio contra os cristãos. No Egito, a grande virtude de Pansófio chegou ao conhecimento dos oficiais.

O santo foi levado perante o eparca, e, com sua sabedoria, corajosamente confessou a Jesus Cristo, censurou a ilusão dos pagãos usando os seus próprios mitos, e envergonhou a sensibilidade do tirano perante a perseguição. Por seu discurso, o governador ordenou que São Pansófio fosse espancado com barras até a morte, e assim, na era do santo Patriarca Dionísio de Alexandria (248–264), ganhou de Cristo a imperecível coroa do martírio.

Referências

  • São Nicodemos, o Hagiorita (1819). Sinaxário dos doze meses do ano. Tomo segundo.

Ligações externas